Direcionado para profissionais de saúde fora dos Estados Unidos
Direcionado para profissionais de saúde fora dos Estados Unidos
De acordo com a OMS, a obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo acúmulo anormal ou excessivo de gordura capaz de prejudicar a saúde.1
Organização Mundial da Saúde (OMS)
"Obesidade é uma doença crônica, prevalente em países
desenvolvidos e em desenvolvimento, que
afeta crianças e adultos"1
Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome
Metabólica (ABESO)
"...a obesidade é uma doença crônica. O tratamento medicamentoso não cura a obesidade, mas pode controlar a doença e diminuir as comorbidades."35
American Medical Association (AMA)
"Reconhecer a obesidade como uma doença irá ajudar a mudar a forma como a comunidade médica lida com essa complexa questão que afeta aproximadamente um a cada três norte-americanos"3
American Association of Clinical Endocrinologists (AACE)
"...a obesidade é uma doença primária, e toda a força do conhecimento médico deve ser empregada na prevenção e no tratamento da obesidade como uma doença primária"4
World Obesity Federation (WOF)
"A obesidade é um processo patológico crônico, recorrente e
progressivo"2
Ao reconhecer a obesidade como uma doença, mais ações podem ser tomadas para prevenir suas diversas complicações e para combater o grande estigma que a cerca.2
Chegou o momento de tratar a obesidade com seriedade e dar tempo
suficiente para que os esforços de prevenção e tratamento deem
resultado.2
Meio Ambiente
Genética
Fisiológico
Psicológico
Com o aumento dos gastos médicos, a obesidade se tornou um fardo econômico para os pagadores públicos e privados8
As pessoas com obesidade têm custos de saúde mais elevados do que aqueles com peso normal nos Estados Unidos†,8
†Os custos dos cuidados de saúde associados à obesidade são principalmente devidos ao tratamento de comorbidades associadas à obesidade.
Adaptado de Finkelstein EA, Trogdon JG, Cohen JW, et ai. Gastos médicos anuais atribuíveis à obesidade: estimativas específicas de pagadores e serviços. Saúde Aff (Millwood). 2009; 28 (5): w822–w831.
A prevalência global da obesidade mais do que duplicou desde 1975. Em
2016, mais de 1.9 bilhão de adultos com idade maior que 18 anos
estavam com sobrepeso. Destes, 32% eram obesos9
"…. a obesidade pode reduzir a saúde de uma pessoa no futuro,
mesmo
que não haja prejuízo à saúde atualmente"5
Pesquisa mostrou uma redução de até 10 anos na expectativa de vida15
Aumento do IMC está associado à diminuição da expectativa de vida15
Para cada incremento de 5kg/m2 do IMC acima do intervalo
de 22,5 kg/m2 a 25,0 kg/m2, existe um aumento de
30% na mortalidade global.‡15
Adaptado de Prospective Studies Collaboration. IMC e sua relação com mortalidade ou taxa de sobrevida em 900 mil adultos: análise colaborativa de 57 estudos prospectivos. Lancet 2009; 373
(9669): 1083-1096.
‡Dados referentes a pessoas de sexo masculino.
A perda de peso nas pessoas com obesidade causa adaptações hormonais, que aumentam a fome e o desejo de comer por, pelo menos, 1 ano.16
Múltiplos hormônios desempenham um papel importante na regulação do apetite.21
O cérebro tem um papel central na regulação do apetite e gasto energético21
Uma revisão de 14 estudos de longa duração mostrou que os
participantes voltaram a ganhar peso após a perda de peso alcançada
por dieta22
"...a alta taxa de reganho de peso entre as pessoas obesas que perderam peso tem uma forte base fisiológica e não é simplesmente o resultado da retomada voluntária de hábitos antigos"16
O peso e a dieta dos participantes do estudo foram avaliados no período basal; em seguida, seu peso foi aferido nas consultas de acompanhamento por até 7 anos após a dieta ter terminado. Esses dados são provenientres de uma revisão de 14 estudos com acompanhamentos a longo prazo.22
Adaptado de Mann T, Tomiyama AJ, Westling E, Lew AM, Samuels B, Chatman J. Medicare's search for effective obesity treatments: diets are not the answer. Am Psychol. 2007;622(3):220–233.
Quanto maior o IMC, maior o risco de prejuízo a funcionalidade
física, o que pode incluir limitações nas atividades de mobilidade,
como andar e se vestir24,25
A obesidade impacta negativamente a função física quando comparada
com o peso normal (IMC com intervalo entre 18.5kg/m2 a 25.0kg/m2)24
†SF-36 = pesquisa internacional sobre qualidade de vida relacionada à saúde.
Adaptado de Hopman WM, Berger C, Joseph L, et ai. associação entre índice de massa corporal e qualidade de vida relacionada à saúde: dados do CaMos, estudo populacional estratificado. Qual Life Res. 2007; 16 (10):1595–1603.
PA=pressão arterial; CV=cardiovascular; PAD=pressão arterial diastólica; HbA1c=Hemoglobina glicada; HDL=lipoproteína de alta densidade; PAS=pressão arterial sistólica.
A perda de peso em cerca de 7% pode
reduzir o risco de desenvolvimento do diabetes tipo 2 em
até 58%26
A cada 1kg que se perde, os níveis de HDL podem aumentar em 0.035mg/dl28
Alcançar uma perda de peso superior a 5% pode levar a redução de 80% no risco de progressão da apneia do sono29
Alimentação saudável e atividade física devem ser parte de qualquer intervenção para perda de peso, mas nem sempre são suficientes para manter a perda de peso11
Adaptado de Jensen et al. J Am Coll Cardiol. 2014;63(25 ptB):
2985-3023.
2013 AHA/ACC/TOS guideline for the management of
overweight and obesity in adults: a report of the American College of
Cardiology/American Heart Association Task Force on Practice Guideline
and The Obesity Society. AHA = Associação Americana do Coração; ACC =
Colégio Americano de Cardiologia; ABESO = Associação Brasileira para o
Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica.
a"Sim" indica apenas que o tratamento é indicado, independentemente da presença ou ausência de comorbidades. A seta sólida significa o pondo em que o tratamento é iniciado.
bA farmacoterapia, na categoria de IMC de 25 à 26,9 na
presença de comorbidades, é indicada apenas pela ABESO, dentre as
organizações citadas.